Anne não esperava que uma simples peça de roupa pudesse ter um valor tão alto, mas recordou das marcas de luxo que havia visto na internet e em lojas sofisticadas, o que lhe fez pensar que o preço fazia sentido. De forma subconsciente, a moça olhou para suas próprias calças, sapatos e o relógio em seu pulso, e percebeu que tudo o que ele possuía custava uma fortuna.
A moça se via incapaz de compensar o estrago, mas também não sabia como retirar suas palavras. Mesmo que pudesse pagar a dívida em prestações, o valor continuava sendo absurdamente alto. Anne preferia destinar esse dinheiro às necessidades de seus filhos. Os trigêmeos precisavam de leite em pó, medicamentos e recursos, e ela não podia criar seus filhos enquanto estivesse sobrecarregada por dívidas.
— Eu não tenho dinheiro. —
— Então me pague de outra maneira. —
Ela o fitou com um olhar confuso.
— Quer que eu pague como? —
— Como você acha? —
Anne franziu os lábios com a intenção escondida dentro de seus olhos.