Anne olhou para Sarah, mas a mulher amarrada desviou o olhar.
Com o rosto vermelho de raiva, Anne perguntou para a mãe:
― A última lição não foi suficiente? Até quando você vai insistir nessa estupidez? Você quer morrer pelas mãos de Anthony? ―
― Mmph, mmph! Mmph, mmph, mmph! ― Sarah não conseguia falar, mas mesmo assim, não parava de grunhir, tentando argumentar.
Anne se sentiu impotente, ansiosa e com raiva. Ela não queria nem saber o argumento de Sarah. Mas, mesmo assim, ligou para Anthony. Afinal, não podia assistir aquilo e não fazer nada.
O telefone tocou três vezes até que Anthony finalmente respondesse, mas, apressadamente, Anne disse:
― Sinto muito. Minha mãe não quis fazer isso. Por favor, perdoe-a! Você pode me pedir para fazer qualquer coisa! ―
― O que você pode fazer por mim? ― A voz profunda e aterrorizante de Anthony soou.
‘O que ela poderia fazer?’ A mente de Anne estava uma bagunça.
― Onde você está? Me diga que eu vou te encontrar. ―
― Descub