Anne se agachou e acariciou as cabeças dos bebês, sem saber como poderia explicar o que havia acontecido porque queria que seus filhos vivessem suas vidas livres de preocupações.
― Não vamos sair para brincar. Só vim aqui para ver vocês. Tenho trabalho hoje à noite e a vovó não pode vir também... ―
Os trigêmeos fizeram beicinho, em resignação e, oprimida pela culpa, Anne acrescentou:
― Assim que terminar tudo, vou levar vocês para brincar. ―
Um menino se aproximou de Anne e perguntou:
― Senhorita, eles vão passar a noite na escola comigo? ―
Os trigêmeos hesitaram, olhando para a mãe, em expectativa.
― Vocês três querem ficar? ― Ela perguntou, com um sorriso no rosto.
― Quero! ― Eles responderam, em uníssono.
Anne achou que era uma boa ideia. Afinal, era melhor que seus filhos passassem mais tempo com seus amiguinhos. Ela informou a professora e se virou para sair.
Em frente à creche e desesperada, Anne tentou, mais uma vez, ligara para o celular da mãe, sem sucesso. E