Sebastian me irrita com seu revirar de olhos, não aceita como lidei com o André. Assim que André saiu da galeria, liguei para Sebastian sabendo que ele poderia me ajudar em uma questão, que mandasse alguém que entendesse sobre escutas e câmeras para revistar o escritório e a galeria em si. Fiquei desconfiada, mas não acharam nada.
André não foi longe nesse ponto.
— O cara te enganou por anos e a única coisa que você faz é mandá-lo ir embora? — Me olha indignado, com um copo de uísque em mãos.
— Sebastian…
— Além de tentar te beijar contra a sua vontade. — a aponta dedo de cada no ar. — já pode ser uma acusação de abuso, temos a falsificação de identidade e uma bela de uma surra para chegar bem na cadeia.
— Sebastian, dá para parar? — Bebo minha tequila de uma vez.
Nega com a cabeça.
— Você é boazinha demais! — O seu tom é de acusação.
Ele anda pela sala totalmente indignado.
— É tão ruim ser boa?
Pego a garrafa de tequila em cima da mesinha e encho o meu copo.
— É perverso consigo mes