Já na consulta médica, María sentou-se diante do médico com o coração na garganta. A espera a estava consumindo, mas o que veio a seguir foi ainda pior.
“Senhora, lamento informar que o bebê tem uma deformidade grave...” o médico falou com cautela, como se cada palavra fosse uma faca afiada.
Maria sentiu todo o seu mundo desmoronar de repente, mas sua reação foi de fúria e negação.
—Já se passaram 37 semanas e agora é que me contam isso! —exclamou Maria, dando uma risada sarcástica—. Você não tem ideia do que está dizendo.
"Não, você está errada, senhora", respondeu o médico com firmeza. Desde as primeiras semanas de gravidez informei-a que esta gravidez não era normal e que tinha que ser interrompida porque o feto tinha uma deformidade. Mas você se recusou a me ouvir. —A médica tirou os registros e colocou na frente dela—. Aqui está, tudo bem claro.
—Não vou me livrar do meu filho! ele gritou, batendo com o punho fechado na mesa. É a única coisa que tenho! A única coisa que me resta