Selene Castiel
Ainda estávamos ali.
O quarto silencioso, os corpos colados, os lençóis emaranhados como prova do que a gente fez — e do que a gente finalmente deixou de evitar.
O ar tinha cheiro de sexo e confissão. Daquelas que não se falam com a boca, mas com os dedos, com o tremor nas pernas, com a forma como ele não soltou minha mão nem depois que tudo terminou.
Me mexi devagar, o corpo dolorido do jeito mais delicioso possível. Caius estava deitado de lado, me olhando como se o mundo inteiro coubesse na curva do meu ombro.
— Está viva? — ele perguntou, num