Quando o Amor Decide Não Esperar

A brisa suave da manhã espalhava o aroma do campo, enquanto Beatriz empurrava suavemente o balanço de madeira. Lili, agora com quatro anos, gargalhava com os cabelos castanhos soltos, balançando-se com confiança e alegria, agarrada ao colo da mãe. A pequena acariciava, de vez em quando, a barriga arredondada de Beatriz com uma ternura quase intuitiva.

— Mamãe, o bebê vai gostar de brincar no balanço também? — perguntou, com os olhos brilhando.

— Vai sim, meu amor... — Beatriz respondeu, rindo. — Mas primeiro ele precisa crescer mais um pouquinho aqui dentro.

O vento bagunçou os cabelos de ambas, e Beatriz se sentiu completa. Pela primeira vez em muitos meses, a paz não era uma promessa — era realidade.

Dentro da casa, Eric observava a cena pela janela da cozinha. Aquela mulher que, meses antes, ele havia socorrido de um pesadelo, agora era a luz que iluminava sua casa, sua vida. A pequena Lili havia flore