Ponto de Vista de Matilde
Eu estava sem fôlego. Ele não parou, nem mesmo até eu ter sentido o auge do meu prazer. Seus olhos estavam em chamas e eu senti um leve constrangimento por deixar meu próprio desejo me dominar. Quando ele estava por perto, eu perdia o controle. Especialmente agora que ele havia removido a mão e colocado os dedos na boca.
Eu não conseguia respirar; ele me provava com uma fome estampada nos olhos.
— Diogo... — Eu suspiro, chocada, ainda tentando recuperar uma respiração estável.
— Você tem um gosto divino, querida. — Ele lentamente tira os dedos da boca e coloca um beijo suave nos meus lábios.
— Estou ansioso para experimentar de verdade. — Ele encosta a testa na minha, sentindo minha respiração. Ele parece orgulhoso de como me afetou. Meu coração, que está desacelerando, começa a liberar a pressão apertada no peito.
Então, ele faz algo que eu não esperava. Ele me puxa para cima, senta-se atrás de mim na cama e me coloca em seu colo.
No começo, eu não sei o que