P.D.V de Kaiden
Kayla e Astéria, ainda unidas em essência, mantinham o portal aberto — uma fẹnda viva no tecido da realidade, banhada em luzes azuladas, douradas e esverdeadas que pareciam pulsar ao ritmo do universo. Um por um, começamos a despertar as crianças. Cada pequeno corpo que voltava à vida era um milagre respirando, e juntos as guiávamos para fora daquele lugar de trevas.
Assim que atravessavam o portal, as crianças davam os primeiros passos no território seguro da alcateia. E ali, do outro lado, uma cena que eu nunca imaginei se formava diante dos meus olhos.
Stella estava entre as primeiras a se aproximar, seguida por várias ômegas, todas com os olhos marejados. Elas acolhiam as crianças com abraços, mantas, água, palavras suaves. Era calor humano. Era vida em contraste com a morte que vimos. Esperava resistência, trauma, confusão. Mas não foi o que encontrei.
As crianças estavam livres.
Sorriam, corriam, abraçavam aquelas que se aproximavam. Algumas eram tímidas, es