P.D.V de John
Me enviaram de volta para a cidade de Madison. Aceitei com prazer. Havia algo naquele lugar que me inquietava desde a última vez. Um cheiro. Familiar, e ao mesmo tempo estranho. Algo que mexeu comigo de um jeito que não consegui explicar. Parecia o cheiro de um companheiro — o vínculo mais profundo que um lobo pode sentir — mas estava tão fraco, tão disperso no ar, que comecei a duvidar de mim mesmo. Seria ali? Ou em outro lugar? De qualquer forma, o pressentimento era forte demais para ser ignorado.
Voltei ao ponto de vigilância onde o Beta Torren e eu costumávamos nos revezar. Os sobrenaturais já estavam começando a chegar — criaturas de diferentes origens, um movimento incomum e perigoso. E então eles apareceram.
Aqueles que os humanos chamam de “vampiros”. Nós os chamamos, com desprezo, de senhores da noite ou sanguessugas, quando estamos sendo educados. E foi ali, no meio deles, que senti novamente aquele cheiro.
Era ela.
Doce. Quente. Um aroma profundo que con