P.D.V de Vivienne
Me levantei e caminhei em direção ao cheiro e ao calor mais aconchegante que poderia sentir, mesmo em meio à destruição, ao sangue e aos corpos. Alguns ainda se desfaziam, outros já se refaziam. Era uma sincronia perfeita e aterradora.
Até que a ouvi:
— Quero que destruam o vínculo entre mim e Vivienne. Esse elo não nasceu do amor ou da escolha. Foi forçado, imposto e nos manteve presas a algo que nunca deveria ter existido.
Estremeci. Encarei-a sem conseguir disfarçar o choque. Eu sentia sua dor como se fosse minha, lembranças me invadiram, trazendo de volta todo sofrimento, o dela e o meu. Lembrei do quanto ela sofreu, e do quanto eu falhei. Como bruxa, ela sempre soube disfarçar a dor, aplacando-a com facilidade. Nessa vida também foi usada, para carregar alguém importante mas agora estávamos livres.
Eu ainda processava aquelas palavras quando outra sentença dela me tirou o ar:
— Não é só isso. — disse com firmeza. — Quero que também quebrem o vínculo entre