— Amanda. — Eu disse, e ela deixou a janela e se aproximou de mim. Ela parecia ter envelhecido um pouco desde a última vez que a vi na Arena.
— Senhora Tamia. — Ela disse, inclinando a cabeça para mostrar respeito.
— Por quê? — Foi só o que consegui perguntar.
Ficamos ali em silêncio por alguns segundos, e ela me olhou. Eu sabia que estava tentando encontrar a melhor forma de começar. Eu estava atenta.
Ela enxugou as lágrimas.
— Eu não tive escolha. Meu pai já tinha colocado tudo em movimento. Eu não sabia até que eles te levaram para o norte. Foi quando ele se tornou mais impositivo. Ele já tinha colocado tudo em andamento. — Ela disse, e eu suspirei.
— E antes disso? — Perguntei, sabendo que ela tinha visitado o pai com frequência demais antes do ataque ao norte. Achei que ela reclamava das condições de vida para ele, mas agora eu sabia melhor.
— Quando ele me pediu para mentir, dizendo que Leo me aceitava, eu aceitei, porque só um tolo desafiaria meu pai. Todo mundo que o des