— Você não seria bem cuidada se continuasse conosco, minha filha... — ela tentou explicar.
 — Não sou filha de vocês. — Olívia afirmou.
 Eu tinha um orgulho tremendo dessa mulher, ela permanecia calma, mesmo que eu sou esse que por dentro ela estaria completamente magoada e triste.
 E tudo o que ela me pedir eu farei. Se for da vontade dele, vou fazer seus pais viverem mendigando em cada esquina dessa cidade para o resto da vida.
 — Depois que eu voltei, foi por isso que vocês passaram a me tratar com negligência. Eu preferia ter vivido em um orfanato do que naquela m*****a casa com vocês e sua filhinha perfeita. — ela falou com desdém. — Vocês tem ou não haver com o sumiço do meu pai verdadeiro?
 — Olívia, eu sou o seu pai, posso ter errado no momento de raiva, mas....
 — Vocês me mandaram para conviver com uma estranha, porque não tiveram a coragem de colocar em um orfanato. Mas até que agradeço por isso, Amélia me tratou bem enquanto eu estive com ela.
 — Não. — a mãe dela re