Ana
Acordo me sentido fraca, tento me lembrar do que aconteceu. Aos poucos me recordo da queda. Olho para os lados e parece que estou em um hospital, em uma enfermaria, meu braço esquerdo está imobilizado por uma tipóia e ainda dói um pouco.
— Você rompeu os ligamentos do ombro. Precisará de bastante repouso para não fazer uma cirurgia. — Esta voz me é familiar, olho rapidamente e vejo a figura de Nicolas ao meu lado.
Bufo:
— Droga!
Ele continua:
— Precisou levar pontos no braço, mas seu tornozelo está bom, não houve torção.
Aos poucos tudo fica nítido em minha mente, e a única coisa em que penso é em Marco, e se ele soube da minha queda, afinal ele já teve muito problema por hoje.
— Avisaram meu marido?
Quando termino a frase, Liliane entra no quarto, minha amiga parece preocupada comigo.
— Ana, pelo amor de Deus como você está?
Ela se aproxima e com seu jeito bronco me abraça. E é claro que dói. Eu gemo.
— Vou ficar bem, eu acho.
Somente neste momento minha amiga nota a presença d