Eu desci e desabafei com as criadas. Até Diana estava sentada na grande mesa de mármore.
— Não pode deixar isso acontecer! Não pode deixar ele tirar o seu filho!— Diana disse indignada.
Eu bebi um gole do meu chá e retruquei:
— Não vou deixar, Diana! Mas vou não ficar aqui e esperar recuperar todos os meus bens. A casa da cidade já foi passada para o meu nome no ato do casamento. Quando o meu filho nascer, recupero a fazenda e já está de bom tamanho, minha mãe que se conforme! Vamos arregaçar as mangas e trabalhar, investir na plantação de soja, é o que sabemos fazer!
Zilma deu o seu parecer:
— Mas ele não vai querer comprar a sua colheita para te obrigar a voltar para casa!
— Vou tentar uma cooperativa, Zilma. Para tudo dar-se um jeito!
Diana se serviu de mais chá e disse meneando a cabeça:
— Admiro a sua coragem, mas o patrão não é diplomático, ele vai arrancar o seu filho das suas mãos usando o seu poder aquisitivo.
— Ninguém pode tirar o