Durval nos esperava na porta segurando o seu quepe e nos olhava emocionado. Ele era mais um que estava ali há muitos anos e amava o patrãozinho.
Ele nos abriu a porta do carro com satisfação, se curvando com elegância.
— Obrigado! — Victor agradeceu com estranheza.
Eu sorri, pois eu entendi a sua mensagem. Ele nos queria juntos, ao contrário de Diana. Essa parecia não querer Victor com ninguém, a não ser por conveniência, como se eu pudesse ser um robô. Lindo do jeito que Victor era, impossível não se apaixonar.
Victor procurou a minha mão e a beijou. Ele estava particularmente mais carinhoso nesse momento. Eu tremia só de pensar que ele queria tanto ouvir uma declaração de amor da minha parte para então se mostrar o monstro que todos comentam na minha pequena cidade.
O lugar que ele escolheu era maravilhoso, não podia ser mais romântico. Fomos até o andar de cima onde havia um homem tocando piano. Victor me olhou com os seus olhos verdes brilha