Lá embaixo, todos me aguardavam. Júnior estava no colo de Zilma e comia um pão de queijo. Na sua inocência, não compreendia que provavelmente não voltaria a ver aquelas pessoas novamente.
É, eu estava exagerando. A Diana era avó e iria atrás dele onde estivesse, e Victor era o pai, com certeza não lhe faltaria.
Chegou a hora, foi muito choro. Zilma soluçava. Ela devia pensar que eu estava livre das amarras do Victor e não teria coragem de voltar para aquele mundo novamente.
Diana quis me acompanhar até a minha cidade, mas Victor a dispensou.
— Não precisa, mãe, deixe que eu mesmo faço isso!
Diana concordou e até eu fiquei surpresa. Será que Victor estava armando alguma coisa? Eu fiquei tensa e Diana percebeu.
— Eu vou junto e está decidido.
Victor segurou o braço da mãe é disse tranquilo:
— Confie em mim, mãe! Eu quero ir sozinho, para conversarmos mais!
Diana se conformou e se recolheu num canto.
Victor entregou o Júnio