A verdade era que Victor parecia levar a sério essa história de ser pai. E se ele tivesse um filho com outra mulher? E se com ela se casasse e ainda assim quisesse ficar com o Júnior? Meu filho ser criado por outra mulher, nem pensar!
Eu não baixei a guarda e continuei afirmando para as criadas que não amava mais o Victor. Claro que aquela história estava me tirando do sério, mas em mim ele não faria filho nenhum. Se bem que quando apertava o tesão, eu acabava transando sem preservativo. Era gostoso ver ele implorando para ficar ali quentinho.
— Deixa Nora, por favor, só um pouquinho!
E quando ele gozava eu também chegava nas nuvens. Ele estava cada vez mais sedutor. Eu sustentava a hipótese de que tomava anticoncepcional.
— Vem Nora, vem!— ele chamava desesperado.
E eu ia, toda assanhada, sem pensar nas consequências.
Diana, com seu grande poder de sensibilidade, veio falar comigo:
— Nora, eu me vejo em você, é como se o passado voltasse à tona. Esse menino deve estar comet