O Homem da Minha Vida
Mel estava passando por tudo o que tentou evitar, todas as vezes que negou Rodolpho.
Perdida, parou na orla marítima da sua cidade, sem saber para onde seguir.
Já escurecia e ela só chorava. Aqueles gritos que ouviu tantas vezes era real, ele não estava blefando, falava do coração e isso lhe doía.
Mel olhou para o céu e implorou a Deus que lhe ajudasse a esquecer Rodolpho, pois tudo o que estava passando, era por amá-lo assim, sem limites.
Naquele tempo, não tinha celular. Mel olhou o orelhão e estava sem fichas e sem dinheiro.
Já tinha quase vinte dois anos, fazia faculdade e trabalhava. Todo o seu pagamento dava da mão da mãe e mesmo assim era prisioneira psicologicamente do pai. Ele a colocou numa redoma e quando ela escapou, não sabia o que faria da sua vida.
Depois que secou as lágrimas e já conseguia pensar melhor, estava sentada na rodoviária local, olhando os ônibus saírem, pensando que se pudesse, entraria num daqueles para nunca mais voltar.
Enqua