Violeta
Após fechar a porta Italo me pergunta se o Agente Bexley sempre é tão solto assim, e a minha resposta é carregada de desdém.
— Do que isso importa? — pergunto, resistindo à ideia de ser controlada por qualquer um, especialmente por um troglodita que se acha dono do mundo.
Mas Italo não deixa a minha resposta passar impune. Ele se aproxima, seus olhos fixos em mim, e me força a encará-lo.
— Não seja respondona — ele responde, e a sua voz é firme e autoritária. Ele não está disposto a tolerar a minha rebeldia.
Tento me desvencilhar dele, tentando evitar o seu olhar penetrante. Não posso permitir que esse homem tenha controle sobre mim.
— Não entre mais na conversa quando a sua mãe estiver falando com ele. Não quero você na mira desse agente — ele ordena, a sua voz com um tom de advertência.
Dou um riso de deboche, incapaz de conter a minha raiva.
— O que você espera de mim, Italo? Que seja obediente e fiel pelo resto da vida? — pergunto, desafiadora.
Ele m