Mundo de ficçãoIniciar sessãoClara Vasconcelos
Acordei com a luz suave atravessando a fresta da cortina.
Demorei alguns segundos para entender onde estava, até sentir o peso quente do braço de Lucca sobre a minha cintura e o cheiro dele impregnado no travesseiro. Meu corpo inteiro respondeu antes da minha mente, como se a memória daquele final de tarde estivesse gravada na pele.
Afastei devagar o braço dele, com cuidado para não acordá-lo, e me virei na cama.
Foi impossível não sorrir.
Lucca estava esparramado sobre o colchão, ocupando quase todo o espaço como se a cama tivesse sido feita só pra ele. Um dos braços jogado acima da cabeça, o outro onde eu estava seg







