Mundo ficciónIniciar sesiónO castelo ainda tremia. As pedras carregavam o eco da batalha, o ar cheirava a ferro e fumaça, e um silêncio pesado se estendia pelos corredores, como se o próprio tempo hesitasse em continuar.
Auren cambaleava. Metade fera, metade homem — uma criatura partida, sustentada apenas pela força de um instinto que recusava a rendição. O chão estava coberto de escombros e poeira; cada passo deixava marcas fundas nas pedras, traços do sangue que escorria de cortes profundos em seus flancos.O rugido distante do vento atravessava os vitrais quebrados, trazendo consigo o cheiro de medo.Havia olhos observando das sombras. Servos de Draven, criaturas menores, deformadas, que antes obedeciam sem questionar. Agora se escondiam atrás das colunas e tapeçarias rasgadas, imóveis, petrificados. Nenhum ousava tocá-lo. Nenhum ousava sequer respirar alto.O lycan que derrotara seu mestre era uma visão saída do próprio inferno — e ainda caminhava.Auren os sen






