Saí daquela sala com ódio daquele maledetto. Quem ele pensava que era? Não podia sair me agarrando assim. O infeliz tinha um beijo de molhar a calcinha. Ele era um playboy arrogante, se achava dono do mundo, mas era gostoso demais.
Cheguei na piscina com meu corpo arrepiado, ainda sentindo sua mão em minha pele. Elisa e Ruby me esperavam ansiosas.
— Luna, que porra foi esta? Aquele italiano é doido? Se meu pai pega vocês dois juntos, explode a terceira guerra mundial.
Engoli seco, soltei o ar pela boca, a sensação era como se até aquele momento, eu não respirava. Eu estava muito ofegante, mas dei conta de falar.
— Eu não sei, Elisa. Ele me encurralou naquela salinha onde guardam os casacos e me beijou como se fosse arrancar tudo de mim. Aquele maledetto...
Ruby me olhou com as pálpebras apertadas:
— Amiga, estou começando a achar que você está gostando daquele: “maledetto”.
— Está doida, Ruby? Claro que não. Deve ter bebido demais. Eu odeio os Venturilli, desde a barriga da minha mãe