Clark era um jovem talentoso e promissor, com uma carreira em ascensão que parecia destinada ao sucesso. No entanto, um erro cometido em 2009, quando ele tinha apenas 20 anos, mudou completamente o rumo de sua vida. Para fugir das consequências e deixar seus erros para trás, Clark abandona o brilho do estrelato repentino e decide viver longe dos holofotes. Sua paixão por carros velozes o leva a conhecer Tommy, um homem respeitado no mundo das corridas de rua. Tommy acolhe o jovem, agora conhecido como CK, em sua casa e lhe ensina tudo sobre a construção e o domínio de um carro, apresentando-o ao resto de sua "família" — um grupo diverso e habilidoso, que vê em CK um potencial que ele próprio ainda não enxerga. Cada membro do grupo compartilha com CK uma habilidade especial. Bob, um ex-agente do FBI, o treina em técnicas de combate e táticas de inteligência. Maggie o ensina a canalizar sua atitude e a transformar o medo em uma poderosa arma. Sabrina lhe dá um curso intensivo sobre armas e estratégias de defesa. Coobe o orienta a se camuflar como um verdadeiro camaleão em qualquer ambiente. E Parker, o mestre da lábia, o ensina a usar as palavras como uma ferramenta afiada para convencer qualquer um. Assim, de um jovem sem rumo, Clark se transforma em um membro indispensável da família de Tommy, pronto para enfrentar qualquer desafio e viver a vida em alta velocidade.
Leer másClark suspira fundo, apoiando as mãos nas costas, enquanto Thayla o ajuda a andar. Ele tenta esconder as dores que sente, mas o leve ranger de seus dentes trai o desconforto.
— Acho que precisamos de férias — comenta Clark, forçando um sorriso. Os presentes riem, compartilhando aquele momento leve. Observam com admiração a tentativa de Clark de manter a postura, mesmo diante do cansaço visível. — E para onde vamos, então? — pergunta Justin, com um sorriso no rosto, cruzando os braços enquanto olha para Clark. Clark não demora a responder, esboçando um olhar distante antes de sugerir: — Que tal… Miami? — Legal! — exclama Selena, já animada com a ideia. — Deixa comigo, eu cuido de tudo! Clark acena com a cabeça, apreciando a prontidão dos amigos. Em seguida, vira-se para Justin e Taylor, gesticulando com um leve movimento da mão: — Justin, você e Taylor podem ir buscar as coisas da Thayla e da Kylie? Justin dá um sinal de positivo com a cabeça e diz: — Claro, chefe. — Vamos, Justin! — chama Taylor, dando-lhe uma cotovelada amistosa. Quando os dois estão prestes a sair, Clark ergue a voz: — Esperem! Os garotos param, e Thayla lança um olhar preocupado para ele. — Thayla, vá com eles — diz Clark, soltando lentamente o braço que estava apoiado no ombro dela. Thayla levanta uma sobrancelha, relutante. — E você mal consegue ficar em pé, quer mesmo que eu te deixe aqui? — retruca, cruzando os braços e olhando para ele com uma mistura de preocupação e autoridade. Clark ri, tentando aliviar a tensão. — Calma aí, não é pra tanto. E, de qualquer forma, o Deric pode me ajudar. — Ele lhe dá um sorriso encantador, inclinando-se levemente e roubando um beijo rápido. O gesto a faz suspirar, derrotada. — Tudo bem, mas… toma cuidado — murmura ela, com o olhar ainda cheio de preocupação, antes de caminhar até Justin e Taylor. Clark observa Thayla, Justin e Taylor se afastarem até desaparecerem de sua vista. Então, sentindo a presença ao seu lado, vira-se e vê Deric caminhando em sua direção. Clark observa Deric se aproximando, e ele mal tem tempo de se virar antes que o amigo pergunte: — Como tá aí? — Deric arqueia uma sobrancelha, analisando a expressão de Clark, que tenta disfarçar o incômodo. Clark solta um sorriso forçado, passando a mão sobre o ferimento, tentando parecer despreocupado. — Um pouco com dor, mas pronto pra outra. Deric ri, sem esconder o divertimento ao ver a careta de dor no rosto do amigo. — Tô vendo — comenta, com uma leve provocação. Clark esboça um sorriso determinado e, ignorando a dor, faz um gesto para Deric segui-lo. — Vamos, temos que ir a um lugar. Deric corre alguns passos até emparelhar com ele e, enquanto caminham lado a lado, pergunta: — Posso perguntar aonde estamos indo? Clark dá um sorriso enigmático, olhando de soslaio para o amigo. — Pra ser sincero, ainda não sei — admite, com um leve riso. — Mas logo saberemos. Ele saca o telefone do bolso, desbloqueia rapidamente, e vai direto aos contatos. Com os olhos atentos, desliza a lista de nomes até encontrar “Zacchi”. Sem hesitar, clica para iniciar a chamada. No terceiro toque, uma voz atende: — Oi, fala! — Preciso que descubra um endereço pra mim — diz Clark, direto ao ponto. — Vou te mandar uma foto e o nome de quem eu quero que você ache no W******p. Com um movimento ágil, Clark ativa o viva-voz e navega até o aplicativo de mensagens. Encontra o nome de Zacchi e abre a conversa, digitando o nome da pessoa e anexando a foto. — Pronto, acabei de enviar — comenta, focado na tela. Após uma breve pausa, Zacchi responde: — Chegou aqui. Em cinco minutos te mando o que pediu. Clark desliga a chamada e, enquanto aguardam, ele e Deric trocam um olhar silencioso. Deric observa o amigo, a postura firme de Clark, apesar das dores evidentes. Passam-se alguns minutos, até que o telefone vibra com uma nova mensagem. Clark abre o W******p e vê a localização enviada por Zacchi. Ele estuda o endereço por um instante e então passa o telefone para Deric, mostrando o local. — Aqui está. Você dirige — diz Clark, entregando a responsabilidade ao amigo. Deric pega a chave do carro com um aceno confiante. — Deixa comigo. Clark sorri e segue ao lado de Deric até o carro, apoiando-se ligeiramente ao entrar no veículo. Enquanto Deric ajusta o GPS, Clark relaxa no assento, respirando fundo e se preparando para o que está por vir. Leonard empurra a porta, praticamente se jogando para dentro do pequeno apartamento escuro. Ele solta um suspiro exausto e passa a mão pelo rosto. — Enfim, em casa... — murmura, com a voz cheia de alívio. Mas, antes que ele possa relaxar, uma voz ecoa na escuridão: — Nossa, achei que nunca mais ia chegar. Leonard congela, o coração acelerando. Ele franze o cenho, procurando na penumbra pela direção da voz desconhecida. — Quem está aí? — pergunta, os olhos procurando por um interruptor. Suas mãos tateiam a parede até encontrar o botão, e ele liga a luz. A claridade inunda o pequeno cômodo, revelando Clark encostado à parede e Deric, sentado casualmente no braço do sofá, mordendo uma maçã com um ar despreocupado. Clark esboça um sorriso tranquilo, mas enigmático. — Olhe bem, Leonard. Se prestar atenção, vai me reconhecer. Leonard o observa por um segundo, piscando, até que algo em seu rosto familiar faz a ficha cair. — Ah, espera aí… você é o namorado da Thayla! — diz ele, soltando o ar com um misto de alívio e surpresa, antes de cair sentado no sofá. — E, a propósito, essa maçã é minha. Deric levanta a fruta parcialmente mordida e sorri, desinibido. — Espero que não se importe — comenta, enquanto termina a maçã sem qualquer cerimônia. Leonard revira os olhos ao ver Deric pegar outra maçã da fruteira, mas suspira, tentando recuperar o controle da situação. — Não, não fique à vontade, por favor — ironiza, observando o garoto com uma expressão meio divertida, meio resignada. Clark endireita a postura e dá um passo à frente, assumindo um tom direto. — Vamos direto ao assunto. Leonard cruza os braços, arqueando uma sobrancelha. — Que bom. Espero que seja importante, já que vocês invadiram a minha casa. — E é — diz Clark, com um meio sorriso. — Vim aqui para te convidar para umas férias. E, antes que me diga algo sobre seu emprego, já cuidei disso. Arrumei um substituto e uma desculpa para sua ausência. E o melhor de tudo: não vai te custar nada. Leonard observa Clark com um olhar de incredulidade misturada com curiosidade, tentando processar a situação. Ele passa a mão pelo queixo, balançando a cabeça lentamente. — Você pensou em tudo, hein? — murmura, um leve sorriso escapando de seus lábios, enquanto olha de Clark para Deric. Clark sorri, relaxando um pouco a postura. — Apenas quero te dar uma chance de respirar, Leonard. Uma pausa... pra aproveitar um pouco. Deric termina de mastigar a maçã e lança um olhar de cumplicidade para Clark, dando-lhe um breve aceno de apoio. Leonard observa o gesto, sua expressão suavizando enquanto parece refletir. O ambiente do apartamento, com suas paredes decoradas com pôsteres de bandas antigas e prateleiras lotadas de livros e objetos de coleção, traz uma atmosfera aconchegante, mas também um pouco desgastada, como se estivesse pedindo por uma mudança de ares — algo que Clark parece notar.Narrador News Experts Foi presa agora uma das maiores cantoras de R&B da indústria da música, sob acusações de: Formação de quadrilha, sendo a líder da sociedade secreta intitulada MZT. Ela também foi acusada de tramar e ordenar os atentados contra a Team OHB, uma unidade do FBI especializada em casos que a própria agência considera sem solução. No QG... – Bom trabalho, Zacchi – fala Taylor, dando um tapa nas costas do amigo. – Só fiz o que Clarck me pediu – diz o garoto sorrindo, orgulhoso do seu trabalho. – E foi muito bem feito – comenta Druee, elogiando o desempenho de Zacchi. Na enfermaria... – Thayla – fala Clarck, abraçando a garota com carinho. – Oi, meu amor – diz a garota, retribuindo o abraço calorosamente. – Tava morrendo de saudades – fala Clarck, sorrindo com os olhos brilhando. – Não sabe o quanto estou feliz por você estar aqui. – Então você vai ficar ainda mais feliz com a notícia que tenho para dar – diz o médico, com um sorriso no rosto. – Qu
No Subsolo... — Como você sabia que ela estava grávida? - pergunta Clarck, andando de um lado para o outro, com a preocupação estampada no rosto. — Quem está grávida? - pergunta Justin, saindo do elevador apressado, sua expressão alerta. — É uma longa história - responde Clarck, desviando o olhar para Anna, que observa a cena com uma expressão tensa. — Depois você me conta - fala Justin, cortando a conversa e acelerando os passos. Agora temos que sair daqui com ela ou não teremos outra chance. — Não podemos deixar ele - diz Clarck, apontando para Jackson, que ainda está apagado no chão, se arrastando para tentar se levantar. — Ok - responde Justin, já sabendo que qualquer segundo ali poderia ser fatal. O garoto pega Jackson nos braços, com certa dificuldade, mas sem hesitar, e o leva até o elevador. Coloca-o dentro, antes de voltar correndo para a sala e tirar mini bombas de sua maleta, uma das várias que trazia com ele para a entrevista. Com as bombas espalhadas por t
Anna Narrando Eu perdoei você, Clarck. Perdoei por ter levantado a mão contra mim. Não só perdoei, como também voltei a namorar você. Briguei com amigos que diziam que eu estava louca. Me afastei daqueles que insistiam que você faria isso de novo. E mesmo assim, marquei o nosso casamento. Perdi minha melhor amiga, você entende isso? Ela se afastou no dia em que anunciei que íamos nos casar. E, então, faltando um mês... você desapareceu. Largou tudo. Sua carreira, seus fãs... e a mim. Você me deixou, Clarck. Faltando apenas um mês para o nosso casamento, jogou tudo que construímos no lixo. Eu chorei até não poder mais. Sofri como nunca, mas me forcei a superar. Precisava ser forte para ir atrás de você, para te trazer de volta. E como eu te procurei... Meu Deus, como te procurei! Anos atrás de uma sombra até que, um ano atrás, finalmente encontrei você. Mas, naquele dia, você estava com... ela. Anna observava Clarck, sentindo o peso das palavras que carregava há tant
Enquanto isso, perto do elevador... Deric olhava atentamente para a luta através do vidro reforçado, enquanto Taylor, encostado na parede ao lado, analisava os movimentos com um sorriso confiante. Anna permanecia tensa, seus olhos fixos em Clarck e Jackson no centro da sala. — Ele está acabado. — comentou Deric, atraindo o olhar de Anna para ele. Sua expressão era impassível, mas seus olhos brilhavam com certeza. — Confiança demais pode prejudicá-lo. — Anna rebateu, cruzando os braços e observando Clarck desviar habilmente de mais um golpe. Taylor riu, empurrando-se da parede e ajustando a posição de sua arma no ombro. — Não é questão de confiança, Anna. — disse ele, um sorriso convencido no rosto. — É questão de lógica. — O Jackson é bom, muito bom. — Taylor admitiu, dando ênfase às palavras enquanto fazia um gesto com as mãos. — Mas não tem como lutar se não conseguir respirar. Anna franziu o cenho, a preocupação evidente em seu rosto. — O quê? — perguntou, tentando
Taylor Narrando — Estamos subindo - fala Taylor, com a voz grave, enquanto observa os números do elevador subindo lentamente. — Ok - responde Zayn, sua expressão séria. - Fique atento, Justin, está chegando sua hora de agir. — Ok - diz Justin, levando o relógio até a boca. - Bom dia. — Bom dia - responde o entrevistador, sem perceber que algo estava prestes a acontecer. No elevador… — Chegamos - fala Deric assim que a porta do elevador se abre com um som suave. — Viemos falar com a presidente - diz Clarck, mostrando seu distintivo de agente. — Esperava por vocês - fala Anna, com um sorriso sarcástico ao olhar para Clarck e os outros. - Por que demoraram? — Anna - fala Clarck, observando a mulher à sua frente com um olhar penetrante. — Ainda lembra de mim, amor? - diz Anna, um tom provocador na voz. — Quando você quiser, Zayn - fala Taylor, com um sorriso, observando a tensão crescente. — Agora, Selena - grita Zayn, não perdendo tempo. — Já estou a caminho - r
Clarck Narrando Katherine estava de pé no centro da sala de espera do hospital, as mãos gesticulando nervosamente enquanto sua voz ecoava, carregada de indignação. – Vocês são loucos? – perguntou, os olhos fixos em Selena, que manteve a calma. – Loucos seremos se não fizermos nada – respondeu Selena com firmeza, cruzando os braços e sustentando o olhar de Katherine. Leonardo, que estava sentado ao lado de Demi, balançou a cabeça em desaprovação antes de falar. – Já não basta toda a dor causada por essa tal MZT? – ele disse, a frustração evidente. – E vocês querem ir provocá-los ainda mais? Taylor, encostado na parede com um semblante desafiador, descruzou os braços e deu um passo à frente. – Não estamos indo provocar ninguém – rebateu, a voz carregada de convicção. – Estamos indo colocar um ponto final nessa história. Katherine bufou, passando as mãos pelos cabelos. – Vocês não vão acabar com nada! – exclamou, elevando o tom de voz. – Pelo contrário, só vão arrumar
Último capítulo