Capítulo 57
Depois de algum tempo, a luz sobre a porta do centro cirúrgico finalmente apagou. Leonardo se levantou num pulo, o coração acelerado. Um dos médicos saiu, retirando a touca cirúrgica.
— Parente do senhor Théo? — perguntou, olhando ao redor.
— Sim! Eu! Como ele está? — Leonardo se aproximou rapidamente, ansioso pela resposta.
O médico sorriu, aliviando a tensão do momento:
— Ele está bem. A bala pegou de raspão, mas causou um bom estrago. Felizmente conseguimos conter o sangramento e não houve comprometimento grave. Ele já está sendo encaminhado para o quarto.
Leonardo soltou o ar com força, levando a mão ao peito.
— Graças a Deus… — murmurou. — Posso vê-lo?
— Assim que ele estiver acomodado. Espere mais alguns minutos.
Leonardo agradeceu com um aperto de mão e se afastou, encostando-se na parede do corredor, fechando os olhos brevemente, aliviado.
Pouco depois, uma enfermeira apareceu chamando:
— Senhor Leonardo? Ele já está no quarto, podem ir até lá.
Leonardo seguiu a en