Capítulo 55
As sirenes se aproximaram rapidamente. Três viaturas pararam bruscamente, os pneus cantando no asfalto.
De dentro delas, policiais fortemente armados desceram, apontando as armas diretamente para Leonardo e Théo, que ainda estava caído no chão.
— MÃOS PRA CIMA! AGORA! — gritou um dos policiais, com a mira fixa no peito de Leonardo.
Leonardo ergueu as mãos lentamente, sentindo o sangue ainda pulsar forte nas têmporas, o peito subindo e descendo com dificuldade.
Théo, mesmo ferido, levantou as mãos com esforço, resmungando entre os dentes:
— Calma... calma…
De repente, um garotinho surgiu correndo por entre os carros parados e se aproximou do policial mais próximo, puxando a calça dele com força.
— Seu guarda! — chamou, a voz infantil quebrando a tensão do momento.
O policial olhou para baixo, surpreso, e o menino, ofegante, ergueu o celular na direção dele.
— Eles são os mocinhos! — exclamou, com um brilho de empolgação nos olhos.
O policial franziu a testa e pegou o celula