EROS
Um garçom passa servindo champanhe, eu pego duas taças e entrego uma para Sofia.
— Por falar em namorados… — ela fala, olhando em volta. — Por acaso a garota é a de franja.
— Como sabe?
— Primeiro que tinham duas mulheres no altar e, uma delas, está visivelmente grávida. Segundo que a sua garota não para de olhar na nossa direção.
Olho para trás e, na mesma hora, Chiara desvia o olhar.
— Como andam as coisas entre vocês? — Sofia pergunta.
— Não andam.
— Você não veio para a Itália aquele dia?
— Vim. E foi perfeito.
— Então, eu não entendi.
— Meu pai descobriu que eu estava na Itália. A mãe da Chiara e ele a seguiram até o hotel onde eu estava hospedado. Eu briguei com meu pai, fui deserdado e, sentindo-se culpada, Chiara decidiu terminar tudo comigo.
— Nossa. Que merda!
— E não é só isso.
— Tem mais?
— Lembra do Demetrios, aquele meu amigo que você não ia muito com a cara dele?
— Sim.
— Acho que ele armou para mim, ontem.
— Como assim?
— Ele me ligou falando que queria se despe