CHIARA
Chegamos no atelier onde faremos a prova dos vestidos que Elena desenhou.
— Cadê a mamãe? — pergunto a minha irmã,
— Ela falou que chega em dez minutos — responde, me apertando em um abraço.
— Já provou o seu vestido? — Me sento ao seu lado.
— Aceita uma taça de champanhe, senhorita? — uma funcionária do atelier vestida elegantemente, pergunta.
— Sim. Eu agradeço!
— Eu já trago, só um minuto — a mulher sai, virando as costas e caminhando com seu belo salto agulha, deixando Elena e eu a sós.
— Como estão você e minha sobrinha? — Pergunto.
— Estamos bem famintas, ultimamente. Tenho sentido muita vontade de tomar gelatos, me ajuda com a azia.
— Ainda sentindo azia?
— Sim. Não como no início da gravidez, mas ainda sinto.
— Cadê o Matteo?
— Na Fascino. Desde o último desfile há duas semanas, ele não me deixa trabalhar, participa de todas as reuniões em meu nome e diz que, se eu quiser, posso criar alguns designers e nada mais.
— Você também não facilita, né, maninha?
Chamo El