EROS
Não posso deixar que Chiara vá dessa forma. Preciso esclarecer as coisas com ela.
Quando o carro dela deixa o estacionamento, Atlas se aproxima.
— Seu rosto está horrível — falo.
— O do Apolo não está muito melhor.
— Me leva até a outra universidade da Chiara?
— peço.
Talvez eu consiga conversar com ela no pátio da outra universidade, antes de entrar para a primeira aula.
— Não seria melhor esperar ela esfriar a cabeça? — Ele pergunta.
— Atlas, por favor! Eu preciso falar com Chiara ou vou enlouquecer.
— Tudo bem, vamos.
Entramos no carro, e ele dá partida.
— Vai mais rápido, Atlas.
Meu irmão acelera.
— É capaz de você invadir a sala da Chiara se ela já estiver entrado na sala de aula.
— Não pensaria nem duas vezes.
— Eu sei disso.
— A propósito, obrigado por ter brigado com aquele idiota para me defender e pela carona.
— Irmãos são para essas coisas.
Após alguns minutos avistamos o carro dela.
— Olha ali — Atlas aponta.
— Vai! Não perde ela de vista.
Estamos há alguns metros