EROS
Uma enfermeira vem trazendo Chiara em uma cadeira de rodas.
— Oi — me aproximo da Chiara. — Está se sentindo melhor?
— Sim.
— Pode deixar que assumimos daqui — Atlas fala para a enfermeira e passa a levar a cadeira da Chiara até a saída.
— Vou buscar o carro — meu irmão fala, me deixando a sós com ela.
Me abaixo de frente à ela.
— Eu quase surtei de preocupação — falo, com sinceridade.
Ela me olha, mas não fala nada. A expressão do seu rosto é indecifrável.
Atlas para o carro na nossa frente, e ajudo Chiara a entrar.
— Já falei que estou bem — ela fala, impaciente.
Coloco o seu cinto de segurança e entro no banco de trás do carro.
— Onde está o meu carro? — Chiara pergunta.
— Mandei para a oficina. — Atlas responde.
Fazemos todo o resto do percurso em silêncio.
Chegamos em casa, eu ajudo Chiara a descer do carro e subo as escadas ao seu lado.
Chegamos na frente da porta do seu quarto.
— Eros, eu não preciso de babá. — ela fala, me encarando.
— Precisa sim. O médico falou para