Um soluço escapou-lhe no fim, enquanto se abraçava a si mesmo. Rhys quis interrompê-lo, confortá-lo, mas percebeu que precisava de lhe dar tempo para libertar aquele peso.
—Quando cresci um pouco mais… percebi que precisava de provas para os convencer de que estava a dizer a verdade. —Marcelo levantou a cabeça, com o rosto marcado pela determinação—. Então, comecei a recolher tudo o que podia sobre o meu pai, sobre vocês, a família Rhys. Eu sabia que o vosso sangue corria nas minhas veias e não ia permitir que ninguém me tirasse isso. Nem ele, nem o seu ódio, nem nada. Eu era um Rhys! —afirmou com uma convicção que estremeceu o coração do idoso. —És, meu neto! És um Rhys! —assegurou o avô, profundamente emocionado, comovido ao ver a firmeza do neto em reivindicar o seu lugar na fam&