O sol despontava tímido por entre os prédios de Chicago, tingindo a Torre Moretti de dourado. No escritório do 54º andar, Isabella olhava pela janela, uma xícara de café entre as mãos, vestindo um dos blazers sob medida que Dominic havia mandado fazer especialmente para ela em Milão. Seu corpo ainda carregava as marcas da noite anterior — arranhões suaves nos quadris, leves hematomas em seu pescoço provocados por beijos intensos e demorados.
Dominic estava ao telefone, com as mangas da camisa dobradas até os cotovelos, a voz firme e grave, despachando com o setor jurídico sobre os desdobramentos do escândalo forjado. Isabella observava a facilidade com que ele assumia o controle, mesmo quando as águas ameaçavam transbordar.
Quando ele desligou, foi direto até ela e a beijou de leve no pescoço, um gesto íntimo e possessivo ao mesmo tempo.
— Preciso que esteja comigo na reunião das onze — ele disse, com um sussurro que fez seu ventre se contrair. — Vamos conhecer o homem que diz querer