A voz suave e sonolenta dela fez a manhã se animar.
Nicole esfregou o rosto no travesseiro, não despertou e voltou a cair num sono profundo.
Davi, observando sua preguiça, se riu irritado.
Nicole, sem coração, que o atraía tão intensamente, por que não se responsabilizava por resolver isso?
Davi estava prestes a acordar Nicole quando seu celular tocou de repente.
Ele pegou o telefone com impaciência, franziu a testa ao ver o número, lançou outro olhar para Nicole, ainda dormindo, e saiu da cama, se dirigindo à porta com um semblante fechado.
— O que é?
Ele deixou o quarto, atendeu o telefone com uma expressão fria e começou a descer as escadas.
— Davi, meus pais estão perguntando por você, venha logo, hoje minha família também vem me visitar.
Carolina provavelmente estava no banheiro fazendo a ligação, sua voz era baixa e sussurrada.
A resposta fria de Davi não demonstrava nenhum calor:
— Hoje preciso ficar em casa com ela, não tenho tempo para ir ao hospital.
— Como vou explicar isso