O barulho do lado de fora não parava.
Davi franziu a testa com irritação, jogou o cobertor de lado e, suportando a dor aguda no abdômen, se levantou da cama e caminhou até a porta.
Ao abri-la, viu que, no outro extremo do corredor, em frente ao quarto de Vinícius, o mordomo e alguns seguranças tentavam acalmá-lo, enquanto, de tempos em tempos, objetos eram jogados na direção deles.
— O que está acontecendo? — Davi perguntou em tom grave, mas mal terminou a frase, foi tomado por uma crise de tosse.
O mordomo se aproximou apressadamente e respondeu com respeito:
— Sr. Davi, nos desculpe pelo barulho. Vinícius está tendo um ataque de raiva, estamos tentando acalmá-lo.
O rosto de Davi exibia um rubor anormal, e seu rosto denunciava um cansaço impossível de disfarçar.
O mordomo suspirou por dentro: "Nos últimos dias, os médicos estão tentando todo tipo de tratamento, mas a condição do Sr. Davi simplesmente não melhora, não é à toa que dizem que não se deve mexer com certas mulheres. O Sr. D