Entre o coração e a Espada ( PARTE 2)

alguns minutos depois...

―Venha Eduardo, pode entrar.

Entrei na sala de interrogatório, sentei na cadeira fria e cinzenta e logo trouxeram Joaquim.

―Ah, você!? O que quer?

Ele me diz com desdenho revirando os olhos,

―Como você pode? Eu não consigo entender.

―Não começa vai, não estou com saco pra isso.

―Desde o começo foi mentira? Você era meu irmão Joaquim,

―Não, eu não era. Eu era apenas seu empregado.

―Não. Não mesmo, você está errado. Eu o tratei como um amigo, como meu irmão, e eu tenho consciência disso. Você foi meu apoio quando meu pai morreu, quando Catarina morreu.

―Porque eu também estava sofrendo, ele diz socando a mesa―Eu a amava, e você a tirou de mim.

―Eu não a tirei de você. Ela me escolheu e você aceitou ser o segundo plano dela.

Ele me olha com fúria e se cala.

―Você podia ter agido como homem e me dito,

nem que nossa amizade ficasse balançada, mas podia ter dito a verdade. Não deixando que o ódio te dominasse.

Sabe...eu sei como é estar no seu lugar, pois eu já esti
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados