O Reencontro com Meus Avós
Após toda a confusão e emoção da chegada, me dirijo ao canto preferido de minha avó, me recordo dela sentada alí fazendo tricô para o inverno ou simplesmente lendo para mim enquanto estava chovendo lá fora.
Olho e a vejo olhando para mim seus olhos atentos a minha imagem
—Felipe você cresceu e está tão bonito meu neto!
Ao ouvir aquelas palavras, meu coração disparou. A voz do meu avó, suave, apesar da idade, carregava o mesmo tom acolhedor que eu guardava na memória.
Meu avô Alfredo estava sentado ao lado dela, ele veio na nossa frente não queria provocar nenhuma emoção mais forte, queria apoiá-la, segurando a mão de Hilda com carinho. Sua expressão era uma mistura de alívio e emoção, como se estivesse vendo um pedaço do passado retornar diante dela.
Mas foi minha avó quem capturou toda a minha atenção.
Hilda estava sentada, seu rosto marcado pelo tempo e pela doença, mas seus olhos… Ah, seus olhos. Eles ainda brilhavam como antes, cheios de amor,