48. Proteção
Josh Adams
Um misto de sensações sem identificação enchiam meu peito.
Acho que não precisaria de doses de serotonina por um bom tempo.
Eu coço a garganta tentando fazer com que minha voz saia, porque parecia que o gato tinha comido minha língua.
— Olá — falo nervos, e vejo America me dá um sorriso.
Ela estava parada logo atrás dos meninos.
— Oi! — Escuto pela primeira vez a voz da minha filha, e eu achava que era impossível sentir tanta felicidade assim.
— Oi Amélia — falo nervoso — Tudo bem?
—- Tudo! — ela fala animada — Você sabe meu nome? —- os olhos dela, eram como os meus, a mesma cor, o mesmo formato e brilhavam mais lindamente possível.
— Sim, eu sei — dou uma risada.
— E qual o seu? — ela falava tão fofo abraçada em seu urso.
— Josh — eu olho para James.
Diferente de Amélia, ele estava somente me encarando, sem falar nada, ou expressar qualquer coisa.
E ele era minha cópia.
Se você olhasse uma foto dele e uma minha quando criança não saberia dizer quem