27. A mamãe está indo
América Sullivan
Não sei quanto tempo ficamos daquele jeito.
Sei que quando vim dar conta, ou voltar a realidade foi quando um trovão soou, e eu pulei de susto.
Isso acabou despertando ele, que se virou rapidamente para me segurar.
— Agora eu te abraço — ele fala e dá um sorriso triste.
Ele acende as luzes.
— Você está bem? — olho seus olhos levemente vermelhos.
A noite já havia chegado e a chuva ainda não havia cessado.
— Eu vou ficar, vem, vamos sentar no sofá — ele e me solta e segura na minha mão, me puxando de volta para o sofá.
— Preciso ir para casa — eu falo quando me sento — E preciso terminar o curativo.
— Quando a chuva diminuir eu te levo — ele fala e senta ao meu lado.
Me abaixo e junte as coisas da mala.
— Só vou colocar um curativo agora, e passar uma pomada, tá? — eu me aproximo dele, que me olhava atentamente.
— Aquele cara… — ele começa, fazendo um leve carinho na minha cintura.
— Sim?
— Vocês estão juntos?
— Não — eu até pensei em mentir, mas nós dois já viví