Eu ainda sentia o poder pulsando dentro de mim, como se não fosse uma força externa, mas algo que estivesse entrelaçado com cada célula do meu corpo. Ele não se apagava, não diminuía; era como uma chama constante, mas controlada. Parte de mim estava maravilhada com o que havia alcançado, mas outra parte de mim não podia evitar o medo do desconhecido. Eu havia liberado algo enorme, algo que agora fazia parte de quem eu sou, e ainda assim... eu não sabia ao certo como lidar com isso.
Olhei para os três ao meu redor. Eles estavam ali, observando-me com uma intensidade que nunca havia visto antes. Era como se estivessem vendo não só a mulher que me tornei, mas a magia que eu representava, a força que agora dominava meu corpo e minha alma. Cada um deles tinha uma expressão diferente, mas todos compartilhavam o mesmo sentimento: orgulho, mas também um toque de apreensão.
Zane foi o primeiro a falar, sua voz sempre segura, mas agora com um tom de admiração. — Você fez isso, Ângela. Não há ma