O vento estava mais forte naquela noite, como se ele soubesse o que estava em meu coração. Eu me sentia dividida, um caos de sentimentos e pensamentos que se chocavam em minha mente como ondas que não conseguiam encontrar a costa. O campo estava calmo agora, mas dentro de mim, a turbulência era incontrolável.
Eu olhava para o horizonte, onde as últimas luzes do dia se apagavam lentamente, dando lugar à escuridão da noite. Uma noite que parecia mais pesada do que qualquer outra. Talvez fosse a sensação de que o mundo estava finalmente começando a me ver, ou talvez fosse o peso do que eu estava prestes a enfrentar.
O que eu sentia, mais do que qualquer outra coisa, era medo. Medo de mim mesma, medo do poder que crescia dentro de mim e que eu não conseguia controlar. Medo da escuridão que parecia me chamar, algo de que eu sabia, no fundo, que eu não poderia mais fugir.
Eu sempre pensei que fugiria do meu passado, que deixaria para trás tudo o que havia acontecido, mas ele sempre encontra