As palavras que lemos no Grimório de Aether ainda ecoavam em minha mente. Elas estavam pesando em minha consciência, tornando tudo ainda mais urgente. O que havíamos libertado não era apenas uma força obscura. Era uma entidade primordial, uma coisa antiga demais para ser compreendida pelos mortais. Aquele ser não pertencia a este mundo, não pertencia a nenhuma dimensão que conhecíamos. Ele estava além do tempo, além da realidade como a entendíamos. E agora, ele estava livre.
Nos dias que se seguiram, a pesquisa se intensificou. O Grimório, com todas as suas páginas misteriosas, revelou fragmentos da história do ser que havíamos libertado. Mas, para minha frustração, as informações não eram claras. O livro era como um espelho, refletindo nossos medos e incertezas, confundindo-nos com suas verdades parciais e enigmas. A verdadeira extensão do que havíamos liberado ainda estava oculta, mas uma coisa era certa: ele não estava mais preso, e sua presença se espalhava pelas sombras da flores