A primeira coisa que percebi ao acordar foi o cheiro. Não o cheiro habitual de madeira, terra molhada ou café sendo coado na cozinha rústica da casa. Era algo diferente — temperos exóticos, algo levemente doce, algo… queimado?
Vesti o robe de seda que Theo tinha deixado sobre a cadeira e desci as escadas devagar, sem saber o que esperar. O sol invadia a sala com uma luz quente, dourando cada canto da madeira antiga e fazendo a casa parecer saída de um sonho.
Mas o que encontrei na cozinha estava mais para pesadelo.
Zane, com um avental que dizia “Cozinheiro Alfa #1” e farinha até nos cílios, batia vigorosamente algo que parecia mais cimento do que massa de pão.
Damian, o mais sério dos três, usava óculos de leitura (não pergunte por quê, ele dizia que era parte do “ritual de chef”), enquanto lia uma receita em italiano tão rápido que eu duvidava que ele mesmo entendesse o que dizia.
Theo estava ao lado do fogão com uma panela pe