Os alfas, esses tolos, acreditavam que podiam protegê-la, como se ela fosse uma simples menina perdida. Eles viam nela uma vulnerabilidade, uma fragilidade, e isso os impelia a lutar para mantê-la sob sua proteção. Mas o que não viam era que ela estava destinada a muito mais do que isso. Eles acreditavam que estavam moldando o destino dela, mas na realidade, eram apenas peões em um jogo que não compreendiam. Eu estava à frente deles, sempre, esperando pelo momento em que Angela realmente tomasse consciência de quem ela era.
Quando a hora chegasse, eu sabia que ela me chamaria. Ela me procuraria, sem saber o que estava fazendo. E, quando isso acontecesse, eu a guiaria. Guiaria para o poder que ela nunca soubera que existia dentro dela. Eles podiam amá-la, protegê-la, mas nenhum deles poderia dar-lhe a verdade. Nenhum deles poderia mostrar a ela o caminho para sua verdadeira natureza.
Eu a sentia mais próxima agora. A cada passo, a cada olhar, a cada gesto de dúvida, ela estava mais per