Guardou o celular e olhou para o relógio. Entre o nervoso e a vontade de ir para casa, se esconder no quarto e esquecer toda aquela loucura, Érika foi fazer a vistoria pela academia, para enfim partir.
O último lugar em que passou foi no vestiário masculino e...
— Puta que me pariu! — xingou, mas adorou o cheiro de sabonete líquido masculino e muito provavelmente caro. — Esse peste é cheiro demais... — olhou todos os chuveiros e no último, encontrou uma toalha bege esquecida. — Ah não! — lamentou-se, mas no fundo queria ter visto ele enrolado naquela toalha, ou talvez sem ela... Ou talvez debaixo do chuveiro... — Que merda!
Xingou pela terceira vez só aquela tarde e que Deus lhe perdoasse, mas que ela pensou naquele corpo nu, ensaboado e desenrolando uma cena nada santa com ela ali, ela imaginou.
Recolheu a toalha e resolveu guardar no “armário dos achados e esquecidos”. Esse era o protocolo e se caso ele não recordasse no dia seguinte, ela daria um jeito de lembrá-lo – com