"— Eu tentei… juro que tentei me manter afastada, só que quanto mais eu tentava, mas meu coração rasgava…" Melissa Williams sofre um acidente e como forma de punição, é obrigada a ir morar com a avó em outro estado, ela achou que seria só mais umas férias qualquer que a ajudaria a eliminar seus problemas que tanto a afligia. Mas Melissa não imaginava que essas "férias" mudariam sua vida. Christopher Williams, o cara legal, típico solteiro convicto de si, apaixonado pela família e com um único objetivo ajudar a sobrinha a encontrar seu lugar na ilha e então cair fora. Ou não... Lutar ou não lutar por esse amor? Essa será a pergunta que Melissa e Christopher se farão a todo momento. Dois apaixonados, um segredo... Um amor proibido e o medo. Será que bebidas e festas serão o bastante para afastar dois corações apaixonados que anseiam por um único toque? NÃO É INCESTO!!
Ler maisAcordei sentindo uma forte dor de cabeça, ouço vozes mas não atrevo-me abrir os olhos, então fico apenas escutando.
— Ela vai ficar bem?
— Claro, foi apenas um susto… sua filha teve sorte senhor Philipe.
Em seguida ouço passos, deduzo que tenham saído do quarto, então finalmente arrisco abrir os olhos. Mas me arrependo no segundo seguinte.
— A senhorita está encrencada mocinha!
Levo mais um tempo para raciocinar o que papai está dizendo, minha cabeça lateja muito forte, consequência da bebedeira de ontem.
— O que estava pensando da vida Melissa? Faço todos os seus gostoso, te dou tudo o que você quer e é assim que você retribui?
Tive vontade de revirar os olhos mas não o fiz.
Quanta hipocrisia em uma pessoa só, quem era Philipe para me dar lição de moral? nem mesmo ele tinha qualquer moral para isso.
Um homem que praticamente abandona a filha à mercê de babás não deveria ter o descaramento de cobrar qualquer coisa!
— Claro — digo com desdém balançando a cabeça negativamente. — O senhor me dá tudo o que quero, né papai? Menos o mais importante, a sua atenção! — digo alterada.
— Deixe-a querido, do jeito que ela está não vai adiantar nada você gastar seu tempo. — reconheço imediatamente a dona da voz irritante, que até o momento não havia notado no ambiente.
— Chegou quem estava faltando. — disse sentindo o ódio me consumir. — Olá Daniela.
A mesma retribui com um aceno e um breve sorriso.
— Em casa voltaremos a ter essa conversa Melissa.
— Estou ansiosa…
Meu pai e sua noiva irritante saem do quarto deixando-me sozinha.
Não gosto da Daniela e meu pai sabe disso, mas parece não dar a mínima. Não acho que seja mimo ou birra de adolescente, o fato de eu não gostar da minha madrasta.
Apenas não entra em minha cabeça o que uma mulher de vinte e cinco anos pode querer com o meu pai. Não que ele seja um velho jogado às traças… ao contrário no auge dos seus quarenta e quatro anos devo dizer que senhor Philipe na linguagem popular, ainda dá um caldo.
Mas ainda acho muito estranho tudo isso, e o meu santo não b**e com o dela.
Quieta pensando na vida, Flashs da noite passada vem à minha mente.
— Você tá muito bêbada, acho que já deu né Mel? — dizia Chloe tentando tirar o copo de whisky de minha mão.
Não que eu fosse alcoólatra ou algo do tipo, mas beber às vezes era bom para relaxar e esquecer dos problemas.
— Ah Chloe não corta meu barato, vai? Já basta meu pai e aquela chata da Daniela.
Dei uma última golada e caço as chaves do carro pronta para ir embora.
— Você não está pensando em ir embora, né Melissa? Você não precisa ir… dorme aqui hoje.
— Se eu não durmo em casa, senhor Philipe manda a nasa atrás de mim. — solto uma gargalhada. — Escuta Chloe, agradeço o convite mas não vai rolar, eu vou pra casa, eu estou bem!
— Tudo bem Mel, mas deixa eu te levar em casa?
— Coisa chata Chloe me deixa em paz, já disse que estou bem. Tô indo nessa valeu?
Sem esperar resposta saio de lá deixando minha amiga olhando-me aflita.
Coloco um som alto e cantarolo a todo momento, mal percebo quando um carro em alta velocidade se aproxima do meu, me vejo encurralada e com medo… de repente um filme de toda a minha vida passou pela minha cabeça, droga. Eu não queria morrer, muito nervosa então, respiro fundo e num rápido impulso jogo o carro para dentro de um matagal ao meu lado. Minhas vistas começam a falhar e então eu apago.
— Vamos pra casa, agora. — a voz de papai me tira de meus devaneios.
Com sua ajuda saio da cama e sigo para o carro.
O caminho até em casa foi em um silêncio ensurdecedor, quando não estávamos em silêncio estávamos escutando as pérolas de Daniela, tentei não ligar e apenas ignorar.
Conforme as lembranças vinham, uma certeza me consumia, meu acidente não foi um acaso, e a minha intuição insistia em me dizer que foi proposital.
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Dois dias se passaram e eu tinha certeza de que estava safa da bronca do senhor Philipe… ilusão da pobre criança.
— E então Melissa vamos ter aquela conversa? — perguntou sentando-se ao meu lado no sofá.
— Eu tenho escolha? — pergunto com um sorriso largado.
— Não mesmo! — pelo menos eu tentei. — Bom Melissa eu vou direto ao assunto, o que você fez foi muito sério.
— É mais ninguém se machucou, eu estou bem.
— Eu ainda não acabei. — disse ríspido, fazendo-me encolher como uma criança amedrontada. — Algo tão sério como o que você fez não pode e não vai ficar impune!
Papai falava comigo como um juiz prestes a dar uma sentença, confesso que aquilo aos poucos me assustava.
— Estive conversando com Daniela e…
— Daniela? — afinal o que aquela mulher tinha a ver com isso? — Fala sério senhor Philipe, sua noiva não é nada minha, não tem que conversar nada a respeito da minha vida com ela!
— Não me interrompa outra vez Melissa Williams. — papai alterou seu tom de voz. — Daniela e eu decidimos que está na hora de você mudar, criar responsabilidade sendo assim você passará um tempo com sua avó na Inglaterra!
— Daniela não é a minha mãe! — também alterei meu tom de voz.
— Sua mãe morreu e não vai mais voltar, já é hora de aceitar isso Melissa!
Minha boca abriu e fechou em menção de uma resposta, mas sabia que não valeria a pena meu pai estava cego e prorrogar essa conversa só iria me trazer mais dor.
Virei as costas e caminhei para longe dali.
— Onde pensa que vai?
— Não quer que eu vá ficar com a vovó? As malas não irão se arrumar sozinhas.
Entro no meu quarto não segurando mais as lágrimas, jogo as malas em cima da cama e em seguida ligo em chamada de vídeo para Chloe.
— Olá louca do acidente. — diz animada. Logo depois sua expressão muda. — O que aconteceu, Mel? Você está chorando?
— Você pode vir aqui?
— Posso já tô chegando.
Dito e feito quinze minutos depois, Chloe chegou a minha casa. Contei tudo à minha amiga, que nesse momento estava estática olhando-me.
— Ta, precisamos achar uma maneira de você ficar. — começou a andar de um lado para o outro.
— Chloe, Chloe… para, amiga para.
— O que? — perguntou confusa.
— Eu vou viajar.
— Não Mel, você não precisa a gente pode achar a solução só precisamos pensar.
— Você não entende… — digo com a voz barga, sentindo as lágrimas voltando. — Ele disse que ela morreu e não iria mais voltar, disse que eu precisava aceitar.
— Meu Deus…
— Eu vou Chloe, eu preciso ir. Eu já não posso com tudo isso, bebidas, festas e roupas não preenche este vazio que eu sinto aqui. — coloco a mão no peito, não mais controlando as lágrimas que insistem em escapar. — Vê-la aqui na minha casa, tentando roubar o lugar da minha mãe, ver o meu pai dizendo coisas como as que ele disse hoje, eu não posso Chloe. Não tenho forças para isso.
— Tudo bem, tudo bem… vai ficar tudo bem. — disse vindo ao meu abraço e me amparando.
E ali me entreguei ao choro, chorei até adormecer, com a decisão tomada. Inglaterra aí vou eu...
É oficial, eu o perdi!Não quero nunca mais ter que sair desse quarto, não quero ver ninguém e não quero ter que fingir que estou bem. Eu não estou.Sou apenas um corpo, uma alma vazia e cheia de arrependimentos. Meu coração estava apertado, hoje já era o dia do casamento de meu pai e desde o ocorrido ainda não havia visto Christopher. A dor é insuportável, é como uma tortura todas as vezes que me lembro de seu sorriso, instantaneamente sinto que o perdi. Agarro o travesseiro e o lençol, onde seu cheiro está impregnado e deixo as lágrimas caírem. Estou atordoada pelas lembranças, sinto falta do seu beijo, do seu abraço e do seu toque. sinto falta das suas fugidas na madrugada para meu quarto.Sinto sua falta Christopher...Não sei como esta ou onde está, apenas sei que sinto sua falta.(...)— Como estou? — perguntei a minha amiga, após colocar o absorvente nos seios.Sim, nesse tempo afastada de Chris o leite finalmente desceu.— Linda, você sabe.Sorri satisfeita, hoje mais do qu
— Acabou Melissa, acabou o namoro, acabou os planos de casamento, acabou a partir de hoje qualquer sentimento que um dia eu tive por você.meu peito ardia e a respiração falhava.caminhei para meu quarto, e comecei a jogar todas as roupas na mala, eu precisava ir embora.— O que está fazendo Chris? — não respondi, estava concentrado demais tentando não chorar em sua frente. — O que você está fazendo?perguntou outra vez agarrando meu braço fazendo com que eu a olhasse.o que foi o estopim para mim já que não consegui mais segurar minhas lágrimas.— Eu não sou seu brinquedo Melissa, lamento te informar que você não vai me usar para suprir as necessidades de uma adolescente mimada. — Chris. — questionou parecendo incrédula.mas nesse momento eu já estava tomado pela raiva.— Adolescente mimada sim, é isso que você é, uma patricinha mimada, que acha que pode ter tudo o que quiser.falar tudo aquilo foi como lavar a alma, mas porque eu não me sentia melhor? cada frase que saiada minha bo
As semanas passaram rápidas e enfim já havia começado com o tratamento para produzir leite.Os exames foram feitos um dia após a minha consulta com o médico da família e como já previsto não houve problema algum, o que foi ótimo já que logo pude começar a tomar os remédios.Já se fazem três semanas, mas o leite ainda não desceu, o que me deixa ansiosa e aflita já que meu médico disse que após duas semanas tomando o medicamento corretamente, eu já poderia amamentar, mas não aconteceu.O que é estranho, já que na última semana tenho sentido os meus seios mais cheios e doloridos.Quanto a mim e Chris as coisas continuam na mesma, com a diferença de que ele está diferente nos últimos dias dizendo coisas como dormir e acordar todos os dias ao meu lado, construirmos uma família, e todos os tipos de coisas que ligassem ao assunto casamento.O que de certa forma me chateava um pouco. Meu namorado estava mais interessando a um futuro que ainda nem conhecemos, ao nosso presente, ao nosso momento
Estava tão admirado com os seios durinhos de Melissa que nem mesmo me dei conta, quando sem querer deixei explícito o meu desejo por ser amamentado.Mas diferente do que eu disse para ela, eu não sinto tesão em seios saindo leite, não é como se eu fosse um tarado em lactofilia, eu apenas sinto vontade de ser amamentado.Assim como ela mesma falou, como um bebê.Mas esse é o tipo de coisa que eu nunca admitiria em voz alta. Afinal sou um homem de trinta anos e tenho que me portar como tal.(...)As semanas foram passando, posso dizer que cada dia que passa estou mais rendido por Melissa, cada dia mais apaixonado.O casamento de Philipe se aproxima e com ele também a minha vontade de um dia casar com minha Mel.sei que posso estar me equivocando, nosso relacionamento nunca seria aceito pelos outros. mas eu não me importo, não se tiver ela ao meu lado, com ela me sinto o cara mais realizado do mundo, com ela me sinto capaz de agarrar o sol com as mãos.com ela me sinto capaz, e realmente
Christopher abriu a porta com certa urgência, me pressionando contra a parede logo depois.Em seguida desceu sua mão por toda a extensão de meu corpo. Olhei em seus olhos vendo os azuis que tanto amava, completamente escuro de desejo e luxúria.Christopher tomou rapidamente os meus lábios iniciando um beijo quente e intenso, enquanto retirava com avidez o meu vestido.Minutos depois Chris parou de me beijar e começou a acariciar os meus seios enquanto os encaravam.— São lindos e suculentos, mas seriam ainda mais suculentos derramando-os em minha boca. — fiquei alguns segundos em silêncio tentando compreender as palavras proferidas por Chris.O que? Ele estava a dizer que gostaria que os meus seios saíssem leite?— Oh, você é um bebê? — perguntei levantando o rosto de Chris para mim, o mesmo ficou vermelho instantaneamente.— Não diga essas coisas, me sinto patético
— Princesa? Já banhou? — perguntou Chris aparecendo na porta do box.— Já… — passei por ele me esfregando enquanto pegava a toalha.Mas parei bruscamente quando sua mão puxou meu pulso, me fazendo ficar colada ao seu corpo musculoso.— Provocando uma hora dessas de manhã? — sussurrou em meu ouvido mordendo a minha orelha.— Que foi? Não consegue se controlar? — perguntei manhosa.— Com você nua na minha frente e ainda se esfregando em mim? — assenti. — Não!Chris tomou minha boca em um beijo quente e feroz, espalmando sua mão em meu seio.Desceu os beijos para meu pescoço e me apertou contra si, fazendo-me sentir sua ereção contra minha pele nua.— Você me deixa louco… — sussurrou contra minha boca. — É melhor pararmos agora antes que eu perca a pouca sanidade mental que me resta.Gargalhei alto. — Não vai me dizer onde vamos?
Último capítulo