13. As Regras São Outras
Meu coração dispara quando sinto a pressão dos dedos dele no meu pescoço. Nathan não me segura para machucar, é para mostrar posse.
Para mostrar seu controle absoluto sobre mim.
— Eu… estava no hospital, visitando meu irmão — sussurro, tentando manter a voz firme. — Tentei ligar de volta quando saí, mas você não atendeu.
— Depois de me ignorar por horas? — ele pergunta, apertando levemente os dedos ao redor do meu pescoço. — Acha que funciona assim, Ann? Que você decide quando quer falar comigo?
Ele pressiona o corpo contra o meu, me prendendo completamente contra a parede.
O calor dele, o perfume amadeirado... tudo sabotando minha capacidade de pensar.
— Não podia atender na frente dele — consigo sussurrar. — Se soubesse que era urgente, eu teria…
— Tudo que vem de mim é urgente — ele me interrompe, me puxando ainda mais para perto. — Pensei que já tivesse ficado claro quem manda aqui.
— Estamos no… escritório. Alguém pode nos ver.
— Estamos na minha empresa — corrig