O Ceo obstinado e a advogada ferida
O Ceo obstinado e a advogada ferida
Por: Fabi Mota
A descoberta

Diana Robinson, advogada renomada, casada a cinco anos com Adam Hill, médico obstetra, o melhor em toda a cidade de San Maria e por quem é apaixonada desde a primeira vez que o viu.

Diana, é órfã, seus pais morreram em um trágico acidente de carro, no ano de sua formatura.

E além de Adam não tem parentes próximos a não ser sua tia Helena que nunca foi a sua procura, mesmo depois da morte dos pais.

Diana conta com sua melhor amiga Marissa, as duas trabalham juntas nesse importante e sigiloso contrato de fusão bilionário, que lhes renderá muito lucro.

O cliente ela nunca e nem ninguém do escritório viu, mas sabem que ele é um ceo conhecido por sua arrogância e temperamento muito difícil.

Por isso ela estava concentrada demais fechando todas as possíveis brechas para que a fusão acontecesse.

Seu corpo estava dando sinais que algo não estava certo mas, ela ocupada demais para ouvir, apenas atribuiu ao cansaço e seguiu para a reunião que decidiria sua promoção.

Pouco antes de entrar na reunião sentiu-se meio tonta e enjoada, mas relevou, afinal, fazia dias que trabalhava e não comia e dormia bem.

Diana trabalha na Furgusson Advocacia desde que saiu da faculdade, a qual concluiu com mérito.

Foi lá que conheceu Adam, amor à primeira vista, no segundo ano de faculdade, Apesar de estar muito focada em seus estudos não pode deixar de notar, aquele homem lindo com um sorriso de tirar o fôlego, que a segurou depois de se esbarrarem e ela quase cair.

Depois daquele dia, Diana e Adam andavam sempre juntos, Pareciam feitos um para o outro, começaram a namorar, e decidiram se casar, depois de concluirem a faculdade.

Nesses cinco anos de casados, Adam sempre muito carinhoso, compreensivo, gentil e cuidava dela muito bem, mas as coisas haviam mudado nas últimas semanas, ele estava distante e frio.

Diana pensou que ele estava com algum problema no hospital, mas com a data da fusão se aproximando deixou para lá e focou no seu trabalho no qual era muito boa.

Na sala de reunião o cliente misterioso estava por videoconferência, com a câmera desligada, apenas o áudio ligado.

Ela achou muito estranho, afinal, pra que tanto mistério pensou. Mas seguiu fazendo o seu trabalho.

O ceo tinha uma voz marcante, autoritária que fazia todos na sala estremecerem inclusive Diana, ela se sentiu inquieta e não via a hora dessa reunião terminar, estava muito enjoada.

A reunião terminou bem, a fusão foi feita sem nenhum problema, sua promoção havia acontecido, tudo isso no mesmo dia.

Seu dia estava perfeito.

—Preciso contar para Adam essa conquista. Vou preparar um jantar em comemoração. Fala com Marissa que está extasiada pela promoção.

Mas enquanto arrumava suas coisas para irem embora, veio um enjoo violento, que ela não podia ignorar, correu para o banheiro e quase que não dá tempo de chegar lá.

Na volta de rosto lavado e um pouco pálida. Marissa olha para a amiga e pergunta:

— Diana, você não está grávida?

Diana pensa e ri nervosa, sem lembrar se tomou ou não a pílula esses dias.

Ela se despede de Marissa e entra na primeira farmácia que encontra, comprando dois testes de gravidez e seguindo para casa, em um misto de alegria e nervoso.

Ao chegar em casa, Adam ainda não havia chegado do plantão, então daria tempo de tomar um banho, fazer os testes e preparar o jantar para o marido.

— Uau, que dia mais perfeito esse! Quem diria que após tantos estresses nesses últimos dias, eu ainda seria presenteada com um bebê. Falava consigo.

Tomou banho, a emoção e o nervosismo tomando conta enquanto esperava o resultado dos testes. Leu a embalagem mais uma vez.

— uma listra, não estou grávida, duas listras vou ter um bebê!

Até que, duas listras apareceram e Diana em lágrimas dizia:

— Vou ter um bebê! Vou ter um bebê! Meu Deus, que dia perfeito esse!

No outro teste, aparecia: 4 semanas de gravidez.

Ela estava muito feliz, afinal, ela sempre quis ser mãe. Mesmo com sua promoção ela abriria mão e se dedicaria a essa criança.

Agora seu sonho se realizaria, seu bebê já estava com quatro semanas, ela iria se cuidar, fazer todo o pré-natal e tomar todas as vitaminas necessárias para que seu filho viesse forte e saudável.

Preparou o jantar, arrumou a caixinha com um par de sapatinhos, que comprara por impulso depois de sair da farmácia e os testes fecho a tampa, colocou um laço e esperou pelo marido.

Adam chegou um pouco tarde do plantão, mas como ela estava muito feliz não ligou muito.

Ele chegou, deu — Boa noite e seguiu para o quarto para tomar banho, estava com uma cara que estava tudo bem.

Diana pensou — Adam vai ficar muito feliz, vamos aumentar nossa família! Sempre falamos de filhos e agora nosso bebê está aqui.

Já de banho tomado, ele olha para a mesa preparada com as comidas que ele gosta e pergunta:

— Estamos comemorando algo?

Ela o convida a sentar e fala sobre sua promoção e como o contrato da fusão foi fechado com sucesso, ele ouve tudo com um sorriso forçado mas ouve.

Então ela levanta vai ao quarto e volta com a caixa nas mãos entrega pra ele e diz para abri-la.

Ele o faz sem grande expectativa. Quando vê os sapatinhos e os testes, ele muda rapidamente sua expressão de desinteresse para frieza e em seguida sorri para Diana com um olhar frio.

— Você está grávida?

— Mas não estava tomando remédios?

— Não íamos nos programar juntos?

Indaga ele, cortando o coração de Diana com suas perguntas. Ela pensou que ele ficaria feliz mas, pelo visto ele não quer ser pai agora.

Os olhos dela se enchem de lágrimas que ela se recusa a deixar cair.

Ele vendo, a expressão de dor no rosto da esposa, coloca a caixa de lado e a puxa para um abraço. Sem dizer uma palavra.

Diana não sabe o que pensar, deixa Adam na sala de jantar e vai para o quarto, ao entrar e fechar a porta as lágrimas jorram é uma dor sufoca o coração de Diana. Sem entender o porque dele não ter ficado feliz. Afinal se amavam.

Diana chorou muito e acabou dormindo, quando acordou na madrugada o lado de Adam estava vazio, então foi procurá-lo e acabou ouvindo barulhos do escritório, ele falava ao telefone.

Sem fazer barulho, Diana se aproximou da porta que estava entreaberta e o que ouviu a deixou sem chão.

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