Mundo ficciónIniciar sesiónRael e Romeu me olham como se eu tivesse acabado de surgir de um buraco no chão, com uma estrela-do-mar no rosto e um coral grudado na testa. O olhar de ambos é tão absurdamente incrédulo que chego a cogitar se, de fato, não estou com algo esquisito preso no cabelo.
Romeu é o primeiro a quebrar o silêncio, lançando aquele maldito sorriso de canto. O mesmo sorriso que ele sempre usa quando quer me diminuir, quando quer zombar de mim sem usar palavras. Aquele sorriso que escorre ironia, que não é nem totalmente maldoso, nem completamente inocente. Um sorriso que me dá vontade de socar a parede só para descarregar o incômodo que ele me provoca.
“A maldição de pagar impostos para o governo!” ele responde, a voz cheia de um humor forçado, carrega







