“Finalmente resolveu acordar! Bom dia, meu peixinho dourado!” Romeu anuncia com humor alegre.

Ele está na cozinha e sua aparência me pega desprevenida. Ele está vestindo apenas uma calça de flanela escura o tecido grosso marcando com descuido a curva dos quadris e o contorno dos músculos das pernas. Nenhuma camisa cobre o peitoral definido, onde a pele dourada brilha sob a luz morna da manhã que atravessa a janela. Veias discretas correm pelos braços, e a tatuagem em seu braço esquerdo parece se mover suavemente a cada pequeno gesto que ele faz, se estendendo até o pescoço de forma hipnotizante.

Eu deveria desviar o olhar. Mas não desvio.

O cheiro de comida faz meu estômago roncar alto e Romeu ri com o som.