Depois de muitos pães com queijo francês, fotos na Sacré-Coeur, um jantar que Bento achou “sem sal”, e várias tentativas frustradas dele de pedir café forte (“igual da Zuleika”), os dois voltaram pra casa.
Na fazenda, Zuleika estava na porta com um avental e Costelinha vestida de bailarina, girando no terreiro. Savanna e Zeca vinham logo atrás, rindo.
— E aí, casal Torre Eiffel! — Zeca falou rindo, Savanna agarrada nele olhou para amiga dando uma piscadela, ela vai querer saber tudo depois.
Bento abraçou a mãe, suspirando.
— Ah, mainha... Paris é bonita, mas aqui tem feijão, rede e leite de verdade.
Charlotte olhou em volta, sorriu mesmo querendo aguentar a vontade de expor seus sentimentos diante da família do marido, ela sussurrou para ele.
— E aqui tem você…
Bento piscou e um sorriso largo surgiu em seu rosto.
— Em francês isso é ‘mo amour’, né?
Ela revirou os olhos e suspirou.
— Quase. Mas você entendeu.
***
MESES DEPOIS
O sol mal havia se espreguiçado quando o carro de bois enfei